"Quero dizer uma coisa a você. Mesmo se alguém lhe disse: fuja, desista! Deve responder-lhe; jamais! Viva jovial e corretamente cada dia, sempre. " (Daisaku Ikeda)

domingo, 13 de junho de 2010

Budismo é vitória


A vida é cheia de batalhas. Os indivíduos, as famílias e até mesmo as empresas enfrentam várias dessas batalhas. A tarefa de criar e cuidar dos filhos também é uma luta enorme. E nossos esforços para manter a boa saúde e desfrutar longevidade implica por sua vez uma batalha incessante.

O Sol brilha, as nuvens se formam, sopra o vento e os rios correm. Todas essas atividades fazem parte das dinâmicas operações do mundo natural, que está ligado ao Universo inteiro. Em outras palavras, todos os fenômenos surgem de uma dinâmica batalha.

Foi por isso que Daishonin declarou que o budismo é uma batalha para ser vitorioso. Devemos vencer para conquistarmos a felicidade, revelarmos nosso estado de Buda, obtermos a iluminação nesta existência e concretizarmos o Kossen-rufu.
Quando Shijo Kingo recebeu essa carta de Daishonin, estava prestes a conseguir um grande avanço após um longo período de amargas batalhas. Ele havia inicialmente perdido os favores de seu lorde Ema por causa de sua fé nos ensinamentos de Daishonin. Os outros empregados que trabalhavam com ele também o caluniaram para o lorde, e ele consequentemente chegou a ponto de ter sua propriedade confiscada. Por trás desses acontecimentos, estava a intriga maldosa de Ryokan, do templo Gokuraku [sacerdote da escola Preceitos-Verdadeira Palavra] e outros que sentiam hostilidade por Daishonin. Apesar de todas essas dificuldades, Shijo Kingo não desistiu. Continuou a buscar orientação com Daishonin e a manter firmemente a fé. Ele posteriormente reconquistou a confiança do lorde e chegou até mesmo a receber uma propriedade maior.

Por que Shijo Kingo conseguiu conquistar o triunfo? No início desta carta, Daishonin observa que seu discípulo havia sido atacado pelos poderosos inimigos, mas que ele havia conseguido sobreviver devido “a sua prudência e coragem costumeiras e também à firme fé no Sutra de Lótus” (WND-1, pág. 1.000). Em outras palavras, os ingredientes essenciais para a vitória são a vigilância constante, a coragem e a forte fé — naturalmente a forte fé é o mais importante de todos.

Com a prática da recitação do Daimoku, conseguimos remover a covardia, a negligência e a arrogância de nosso coração. Conseguimos avançar com uma coragem invencível — o tipo de coragem que se recusa a ser derrotada por algum obstáculo — ou que arde com fervor ainda mais forte quanto maiores forem as dificuldades que enfrentarmos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Poema aos jovens.




Feito em homenagem aos jovens, pelo presidente da SGI, Daisaku Ikeda.



terça-feira, 8 de junho de 2010

Filosofia Budista.




Estamos postando este vídeo dos estúdios Disney, com uma mensagem muito bonita de conteúdo e sobretudo dotada da essência da filosofia budista. Esperamos que todos gostem.

"Sua mente, agora desnorteada pela escuridão inata da vida, é como um espelho embaçado, mas se o polir, é certo que transforma-se-á claro como cristal de iluminação das verdades imutáveis. Manifeste-se fortemente na prática da fé, polindo seu espelho incessantemente. E como poli-lo? Sómente recitando Nam-myoho-rengue-kyo."
("Sobre atingir o Estado de Buda" - Nitiren Daishonin, 1255)

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

A prática dos ensinos do Buda


Quando todas as pessoas estiverem recitando simultaneamente o Nam-myoho-rengue-kyo, o vento não vergará a ramagem ou os galhos e nem cairá torrencialmente a chuva para cavar a terra. O mundo tornar-se-á calmo e sereno como foi nas eras de Fu Hsi e Shen Nung na antiga China. Não somente as pessoas serão libertadas do infortúnio e dos desastres por toda a vida, como também aprenderão a arte de viver longa e plenamente. Observe o tempo em que a eternidade da Lei e do homem será provada. Não pode haver a mínima dúvida a respeito da solene promessa no sutra para uma vida pacífica neste mundo.

Em maio de 1273, quando estava exilado na Ilha de Sado, Nitiren Daishonin escreveu "A prática dos ensinos do Buda" com a finalidade de esclarecer aos seus seguidores que a recitação do Nam-myoho-rengue-kyo e a concretização do Chakubuku (ato de converter as pessoas ao budismo) são práticas apropriadas para os Últimos Dias da Lei (a era atual), e que estão de acordo com os ensinamentos do Buda Sakyamuni.

Nitiren Daishonin foi perseguido pelas autoridades governamentais, instigadas principalmente pelos sacerdotes de outras seitas que se sentiram ameaçados pelas verdades reveladas por ele na "Tese sobre o estabelecimento do ensino correto para a paz da nação". As perseguições culminaram com a fracassada tentativa de decapitá-lo em Tatsunokuti e depois com o exílio para a Ilha de Sado, de onde provavelmente não escaparia da morte. Essa situação provocou um grande temor aos seguidores de Daishonin e muitos abandonaram a prática da fé. Além disso, alguns discípulos foram aprisionados, ou então expulsos de Kamakura e outros tiveram suas propriedades confiscadas pelo governo.

Nitiren Daishonin estava plenamente ciente das razões dessas ocorrências por constarem nos sutras budistas e as esclareceu nessa escritura.

O título "A prática dos ensinos do Buda" significa, literalmente, praticar o budismo de acordo com os ensinos de Sakyamuni. Porém, esse título deve ser interpretado de duas maneiras. Primeiro do ponto de vista de Nitiren Daishonin, que viveu de acordo com os ensinos de Sakyamuni e cumpriu todas as predições citadas no Sutra de Lótus. Em segundo, do ponto de vista dos praticantes dos Últimos Dias da Lei, isto é, o budismo deve ser praticado de acordo com os ensinos de Nitiren Daishonin.

Dessas duas interpretações, conclui-se que, para Daishonin, o "ensino" foi o Sutra de Lótus exposto por Sakyamuni, enquanto para as pessoas desta era, é o Nam-myoho-rengue-kyo dos Três Grandes Ensinos Fundamentais revelados por Daishonin.

Todas as pessoas desejam felicidade, paz e harmonia na vida. O budismo assegura essas condições desde que seja praticado de acordo com os seus ensinos. Nessa prática, é preciso enfrentar e vencer os três obstáculos e as quatro maldades como também as ações dos três poderosos inimigos. Embora sejam situações que envolvam a vida de forma negativa, são elas que transformam fundamentalmente a vida desde que sejam superadas de acordo com os ensinos do Buda, isto é, recitando Daimoku e realizando o Chakubuku.

Dessa forma, as pessoas podem se libertar do "infortúnio e dos desastres por toda a vida" e aprender "a arte de viver longa e plenamente". Em outras palavras, são capazes de viver com base no poder do estado de Buda, uma condição de vida inabalável. Além disso, "viver longa e plenamente" não significa "não envelhecer" ou "não morrer", mas manter o vigor com a prática budista, independentemente de sua idade.

Embora possam alcançar individualmente essa condição de vida, as pessoas sentem-se impotentes diante dos problemas da sociedade e do mundo, abalado por guerras, fome e calamidades.

Quando ocorreu o ataque terrorista de 11 de setembro nos Estados Unidos, o presidente Ikeda escreveu o seguinte ensaio intitulado "Todos são habitantes da Terra":

"O homem, quando nasce, não vem ao mundo como americano ou turco, nem como árabe ou judeu. A nacionalidade é como um pequeno rótulo. Quando nasce, o homem é, antes de mais nada, uma vida, um ser humano.

"A mãe, ao conceber um filho, não pensa em gerar um árabe ou um japonês. Ela deseja tão somente ter um filho forte e saudável.

"Embora sejam chamados por nomes diferentes em países diferentes, arroz é arroz, trigo é trigo, e pessoa é pessoa.

"As nuvens que pairam alto sobre o Estreito de Bósforo sussurram entre elas observando os homens lá embaixo: 'Abram os olhos. Daqui de cima o mundo é um só. Todos são habitantes da Terra. Não há americanos nem israelenses. O que existe de fato é a 'vida' de um menino chamado Bob que mora nos Estados Unidos, e também a do rapaz Mohamed que nasceu no Iraque. Todos são filhos da mesma Terra. É muito triste ver que eles são separados por seus países, em cujo solo é plantado o ódio recíproco. Percebam, percebam essa tolice, essa arrogância, essa crueldade de deixar o ódio como herança da próxima geração.'

"O que é preciso agora é cultivar a 'consciência de habitantes da Terra'. Ela não está num lugar distante nem na tela do computador. Está dentro do coração do ser humano que padece por seu semelhante: O meu coração se aflige enquanto você, não importa quem seja, estiver sofrendo."

O budismo expõe que essas circunstâncias são produzidas pelo homem por não ter uma correta filosofia e visão humanística da vida, e que sua transformação depende da conscientização dele próprio. Essa transformação é obtida com a prática do Chakubuku, que cura a cegueira humana para a verdade da vida exposta no budismo, ou seja, a existência da natureza de Buda em todas as pessoas.

FONTE: www.estadodebuda.com.br


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